Quero olhar hoje o mundo com os olhos cheios de amor,
Ser paciente, compreensivo, manso e prudente.
Quero ver, além das aparências teus filhos,
Como Tu mesmo os vês,
E assim, Senhor, não ver senão o Bem de cada um.
Fecha meus ouvidos a toda a calúnia.
Guarda minha língua de toda a maldade.
Que só de bênçãos se encha a minha alma.
Que eu seja tão bom e alegre,
Que todos aqueles que se aproximem de mim
Sintam a Tua Presença.
Reveste-me de Tua Beleza, Senhor
E que no decurso deste dia, eu Te revele a todos.
Glória a Deus nas alturas e Paz
na Terra aos homens de Boa Vontade.
Aos meus Xuxus queridos, meus votos de um Feliz Natal, em volta de seus familiares e amigos, com muito Amor, carinho e Paz. E que possamos lembrar nesse momento de nossos irmãos desvalidos de tamanhas benesses e, embuídos de compaixão e gratidão, possamos nos dignar a estes irmãos estender-lhes a mão.
Fica também a minha gratidão a todos vocês por terem de uma forma ou de outra, me estendido a mão, um abraço, um carinho, um apoio, um ombro amigo, um conselho. E a certeza de que, em qualquer momento, estou aqui, disponível e disposta para retribuir-lhes todo este carinho que me foi dispensado.
Minhas desculpas àqueles que eu possa ter magoado, ofendido ou decepcionado, com meu sincero arrependimento.
Pra mim, o ideal é dividir esse momento de Natal e Ano Novo com nossos familiares e amigos queridos, mas nem sempre isso é possível.
Há ainda aqueles que levam além o espírito natalino e sempre convidam mais um amigo pra ceia.
Seja você rico ou pobre, sozinho ou acompanhado, gregário ou ermitão, tendo amor no coração e querendo um companheiro que vai te amar pra sempre, incondicionalmente, eu tenho a solução!
Você pode adotar o Obama!
O Obama é um amigo meu, misto de cocker spaniel, que não crescerá além disso, muito carinhoso e amigo e que, pasmem, pode ser que passe o Natal sozinho!
Se você pode adotá-lo? Sim, você pode! Basta dar amor, carinho e cuidado e ele será seu amigo pra sempre, sem causar guerras incautas, nem criar pacotes econômicos de arrouxo! Fácil né?Então, mande um e-mail para xmalinhax@hotmail.com ou fernandaoxigenio@gmail.com e nos conte do seu interesse em adotar o Obama.
Chame mais um amigo pra ceia de Natal, e um companheiro pra toda vida!
E caso você não possa chamá-lo, repasse esta mensagem aos seus amigos, para que ele possa obter esse convite de outra pessoa!
Obrigada pelo apoio de vocês e por ajudar meu amigo!
Muitos amigos seguem esse blog (valeu, galere!) e por isto sabem das minhas origens.
Passei minha adolescência todinha no bairro de Vila Valqueire, zona Norte do Rio de Janeiro - ou será Oeste? Essa discussão vai longe se deixar - e gosto de dizer que se tivesse morado em qualquer outro bairro talvez não teria me adaptado tão bem a cidade.
Como muitos bairros da região, o Valqueire não tem muitas opções de entretenimento.
Há anos a população briga por um cinema ou uma Lona Cultural, que até hoje são apenas promessas.
Logo, vocês podem imaginar como era e ainda é difícil achar algo bom pra se fazer nos fins de semana perto de casa.
Em uma dessas tentativas de achar algo pra se fazer depois de já assistir o futebol de domingo no boteco, qual minha surpresa ao me deparar com Beer Moto Club, bar de rock e motoqueiros, que já teve dias mais gloriosos, repleto de gente vestida de preto e um som de guitarras e baterias vindas de lá.
Estava rolando um mini festival de rock, organizado pelo pessoal do bairro e com a ajuda do bar, com coisa de cinco ou seis bandas tocando.
Me diverti muito e encontrei vários amigos!
A prova de que eventos como esse podem ser realizados em lugares sem tanta tradição de entretenimento, ainda mais alternativo foi aquela noite e mostrou que tudo o que é preciso é iniciativa e um pouquinho de boa vontade.
Meu bairro está de parabéns!
E eu não vejo a hora de outro festival no Moto Club.
P.S.: O Beer Moto Club fica na R. das Camélias, esquina com a R. das Dálias e, salvo engano, fica aberto de terça a domingo.
Um rubi no umbigo tem texto de nem mais nem menos que Ferreira Gullar e é dirigida por André Paes Leme.
A estória de um menino que teve um rubi valiosíssimo incrustado em seu umbigo, nascido no seio de uma família pobre porém bastante ambiciosa consegue ser dramática e engraçada ao mesmo tempo, o que é fácil para um texto escrito de forma sensível e interpretações próximas do realismo, mesmo em um contexto tão fantástico.
Dá pra dar muitas risadas e avaliar até onde a ambição é aceitável, mesmo em condições adversas.
Merece atenção especial a atuação de Claudio Mendes, como o pai ambicioso e trambiqueiro, um show à parte!
Quatro xuxus! ;)
Um rubi no umbigo está em cartaz apenas até o fim desta semana!
Onde: Teatro Nelson Rodrigues - Av. República Chile, 230 - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20031-919(21) 2262-8152 Quanto: R$ 20 (inteira) R$ 10 (meia)
Tá rolando uma jazzy vibe no Rio de Janeiro e você que gosta de música não pode perder isso.
Não é que virou modinha nem nada disso! Longe disso, as coisas quando viram modinhas imediatamente tornam-se insuportáveis e excessivamente exploradas, não é mesmo? Mas não tem como explorar música demais, e se tem um estilo que você e eu e todos nós precisamos conhecer melhor é o jazz.
Então vou deixar com vocês as dicas pra quem quer curtir esse estilo musical essa semana sem gastar muito!
Festival Internacional I love Jazz
De 09 a 14 de agosto rolam apresentações gratuitas na Praça dos Correios (ao lado do CCBB RJ), que fazem parte deste festival que vai rodar várias cidades brasileiras trazendo artistas renomados do jazz dos EUA e da Alemanha. Entrada gratuita, Xeeps! Não dá pra perder!
No dia 14, às 16h você ainda curte um Tributo a Miles Davis.
Não sabe quem é Miles Davis? Seus problemas jazzísticos terminaram!!! Pra aprender sobre um dos maiores ícones do jazz do século XX, dá um pulinho ali do lado no CCBB e veja a exposição Queremos Miles Davis.
Com o feliz intuito de renovar a cena musical carioca e reavivar a cultura de rua da Lapa, esta banda de jazz está virando o burburinho da cidade!
Os shows realizados no meio da rua, no melhor estilo Lapa-quando-a-gente-era-adolescente-e-era-maneiro-pra-caralho lotam todas as quartas-feiras a estreitinha Rua da Lapa, ali pela altura do número 200. Mesmo começando e terminando cedo, pra não incomodar a vizinhança, o pessoal fica animado e atravessa a madrugada depois dos shows.
Pra quem não tem medo de viver como se não houvesse amanhã nem de mostrar a ressaca pro chefe no dia seguinte, pode ficar até mais tarde. Agora se você é fracote (eu sou fracote, fica assim não) dá pra sair depois do show, por volta das 23h, 00h, feliz e suingando com o jazz na sua cabeça! ^^
O próximo show é HOJE! Vamos? Eu vou com certeza! E não fica tímido com a chuva não, que eles tocam debaixo de céu estrelado e chuvoso!
Em 1946, acaba o Theatro Regina e abre o Teatro Dulcina.
O nascimento do Teatro Dulcina se deu com a compra dele pela consagrada atriz Dulcina de Moraes e seu marido, o também ator e escritor Odilon Azevedo. Lá, no quinto andar em cima do teatro, Dulcina fundou a Fundação Brasileira de Teatro, onde ministrava cursos e oficinas de teatro e defendia a classe artística.
O teatro resistiu bravamente, passando de mão em mão e abrigando aclamados grupos de teatro até seu fechamento, em 2007.
Em 2010, a Funarte assumiu as rédeas de um projeto de restauração do teatro, que estava em escombros quando foi designado àquela instituição. Após um investimento de 2,3 milhões de reais, o teatro Dulcina foi reinaugurado no dia 02 de agosto de 2011, com foyer, novos assentos e ar-condicionado completamente restaurados, inclusive a belíssima arquitetura art-dèco da fachada.
Pra mostrar que não está de bobeira, o teatro reabriu com um espetáculo aberto apenas a convidados em homenagem a Dulcina, colocando juntas no palco três monstros do teatro brasileiro: Marília Pera, Nathalia Timberg e nada mais nada menos que Bibi Ferreira.
Bibi inclusive estará a frente de um espetáculo no Dulcina nos dias 5,6,7,12,13,e 14 de agosto celebrando seus 70 anos de carreira com músicas e histórias que consagraram sua carreira.
Muitos outros espetáculos , como a ópera franco-brasileira Fedegunda, o monólogo Viver sem tempos mortos, baseado em cartas trocadas pela ensaísta Simone de Beauvoir e o escritor Jean-Paul Sartre, encenado por Fernanda Montenegro, e a volta da companhia de teatro Os Fodidos Privilegiados permeiam a programação de agosto do teatro, que está toda a preços populares de R$10. Bacana, né?
A reinauguração do Teatro Dulcina é uma ótima notícia pra todos nós, não só pela inauguração em si, mas também por ser mais uma conquista na revitalização da Cinelândia e no seu resgate como grande corredor cultural carioca.
UM BRINDE À DULCINA!
;)
Teatro Dulcina Rua Alcindo Guanabara, 17 - Centro (Metrô - Estação Cinelândia) Rio de Janeiro - RJ Tel: (21) 2240-4879 teatro@funarte.gov.br www.funarte.gov.br
É impossível comparar o talento de Amy com o de outros artistas que morreram aos 27 anos e participam desta lista macabra. Jimmi Hendrix, Janis Joplin, Kurt Cobain e Jim Morrison são um dos muitos exemplos de artistas ainda mais talentosos e inovadores do que Amy.
Mas todos eles têm uma coisa em comum: seu legado musical poderia ser ainda mais vasto não fosse a morte prematura e essa é toda a fonte de lamentação em suas mortes.
No caso de Amy, o legado poderia ter sido mais vasto e mais rico, já que nos últimos anos as suas performances não eram mais como no começo de sua breve carreira. (sem brincadeirinhas com pó, gente, por favor)
Os críticos nojentos agora estão todos falando que ela não foi a grande voz do R&B desses últimos anos, pois existem artistas mais completas do que ela. Isso não deixa de ser verdade, mas Amy foi aquela que teve mais projeção e que foi capaz de resgatar uma estética musical e visual que estava relegada à algumas gôndolas restritas a fãs do estilo nas lojas de música.
Graças a Amy, o soul, o funk e o R&B tiveram grande projeção nesses últimos cinco anos.
Existem artistas com vozes ainda mais impressionantes que a de Amy, mas nenhuma teve o atrevimento de colocar em suas letras a intensidade de sentimentos que Amy possuía, e a mesma sinceridade em relação ao próprio estilo de vida não está nas letras destas artistas completíssimas. (eu sou fã, xuxus, desculpa aí!)
Agora, com a morte dela, todos lamentam a perda, mas no momento de chafurdar na lama do fundo do poço em que Amy se encontrava, ninguém se fez de rogado. Juntando o fato de ela ser uma artista que não tinha medo nenhum de exposição negativa e jornalistas famintos pelo furo do dia seguinte, a derrocada dela alimentou a família de muito repórter do The Sun, TMZ e Ego da vida.
Embora seja uma grande perda pra música, pra família e amigos dela, e pros fãs, e sua morte tenha sido totalmente despropositada - pois não há propósito em se morrer por conta de um vício - todos podemos aprender alguma coisa com isso.
Jimmi, Janis e Morrison morreram endeusados pelo seu talento e suas mortes foram envolvidas em um manto de misticismo, como se a morte fosse uma consequência de sua música.
Não foi o caso de Amy. Sua música estava minguando e as drogas sempre vencendo a sua vontade de continuar. Os seus excessos, inconsequências e irresponsabilidades acabaram sendo maiores que a sua música, que era a sua grande paixão.
Não quero ser moralista nem pregar bom comportamento, até porque eu mesma nunca fui santa, mas quando as drogas encobrem sua paixão, algo errado há. Amy era o típico caso de dependente e pode ajudar as pessoas a identificarem outras assim dentre os nossos amigos, familiares, pessoas talentosas e que a gente ama, e que queremos que vivam muito além dos 27 anos.
Queremos que eles sejam pessoas que amem intensamente, dediquem-se a quem amam, aprendam a amar cada vez mais, tenham seus filhos, alcancem seus objetivos, realizem-se como seres humanos, da forma que for, independente de aditivos, e que vivam apesar da cervejinha no fim de semana e não para a cervejinha do fim de semana.
Eu me recuso a postar aqui fotos de Amy magricela, chorando, com pó no nariz, correndo pelas ruas de Londres, porque não era essa a Amy que eu gostava, que eu curtia. Eu gostava da Amy que amava a sua música. Que amava a si mesma, pois ela era o vetor da sua música.
E vou deixar aqui um vídeo de uma música dela que eu adoro, que eu ouvi muito em uma fase da minha vida em que eu não andava gostando muito de mim nem da minha realidade e que, por incrível que pareça, me ajudou a superar essa fase e dar a volta por cima.
Todo ano rola uma comoção quando o Anima Mundi chega na cidade, parece uma versão atualizada dos circos de antigamente!
Quem estiver a fim de ver o que rola em animação ultimamente ou apenas se divertir no cinema pode vir a se surpreender com o nível de profissionalismo e novidade aplicada a este tipo de cinema hoje em dia. Não é à toa que rola uma mostra tão séria e bacana como essa!
Seguindo a tradição, o Anima Mundi está sendo apresentado no CCBB do Rio, nos cinemas I e II, em sessões distribuídas entre as 9h e 20h, com entradas a R$8, meia R$4, até o dia 24 de julho.
CORRA! Vale a pena!
Quer ver a programação? Confira o site do CCBB aqui.
Quando chega a madrugada o Canal Brasil dana a apresentar umas pornochanchadas bem safadinhas, cheias de estigmas e esterótipos da sociedade brasileira de uns tempos de dantes, no Como era gostoso o nosso cinema. Focava mais no gênero exibido nos anos 70 e 80, me chocando enquanto eu via atores e atrizes que hoje fazem papéis de idosos nas novelas globais em personificações viris do sexo.
Tem gente que torce o nariz pra essa fase do cinema brasileiro, mas acho que a gente deve encarar a pronochanchada como uma era pela qual nosso cinema precisava passar e que foi importante pra nossa criação de identidade criativa e expressão cultural.
Quem assiste esse gênero sabe quem é Carlos Imperial, um safado, tarado, maníaco nato. Envergando os papéis que exigiam envergadura e muita sem vergonhice nesses filmes, Imperial interpretava quase que a si mesmo, no auge da sua própria safadeza.
Radialista, compositor, jornalista, polivalente da sacanagem, ele agora está sendo homageado na mostra Em memória de um cafajeste: o cinema de Carlos Imperial, no Centro de Cultura da Justiça Federal.
E pra quem curte cinema fantástico, já está rolando a RioFan, mostra de cinema fantástico que tem ocorrido já há alguns anos para alimentar a sede dos cariocas por um pouco de fantasia, horror e mirabolices. É na Caixa Cultural, até dia 24 de julho.
Não pensem que eu vos abandonei! Pelo menos não de forma definitva... =(
Por motivos extraordinários a minha vontade e supervenientes ao meu compromisso de sempre deixar vocês com a boa e barata nos programetes culturais da cidade, estou meio offline para estudar pra umas provas aí...
Mas assim que a maré baixar, eu to de volta, viu? Não desesperem!
Já já to preparando alguma coisa bacana pra vocês verem por aqui.
Semana passada fui cumprir minha promessa de ano novo de ir mais ao teatro esse ano. Promessa deliciosa de se cumprir, por sinal, afinal, a pago em parcelas de pequeno prazer.
E dessa vez foi ainda mais prazeroso de cumprir, já que fomos ver o espetáculo "A moça mais bonita do Rio de Janeiro", que está em cartaz na minha querida Caixa Cultural, na unidade da Avenida Almirante Barroso, 23, no Teatro de Arena, apenas até o dia 26 de junho!
Já é a segunda peça dirigida pelo Pedro Paulo Rangel que vejo, coincidentemente no Teatro de Arena da Caixa, e não me surpreendi de ter muita música e muita interação com o público, característica muito bem aproveitada pelo espetáculo e permitida com primor pela disposição do próprio teatro.
Da esquerda pra direita: Rodrigo Lima, René Stern e Augusto Pessoa. No centro, Pedro Paulo Rangel.
Isso só torna a peça ainda mais divertida! Torça pra você ser a escolhida como a moça mais bonita da cidade e morrer de rir!
O texto é uma adaptação de um conto do Artur Azevedo, irmão mais velho do melancólico Aluízio de Azevedo. O irmão mais velho sempre teve uma visão muito mais jocosa e realista da sociedade carioca do século XIX, o que permite textos e crônicas muito bem aproveitadas para o teatro humorístico.
Augusto Pêssoa, que interpreta o Barão de Moreira, também adaptou o texto e criou a concepção visual da peça. Acho magnífico como no teatro a nossa imaginação voa! Quando o ator põe um colar e assume a postura do Barão, deixa de ser o mero narrador da história e ver isso acontecendo diante dos nossos olhos é surreal!
Da mesma maneira, René Stern abandona o narrador para se tornar a megera D. Firmina, mãe invejosa da moça mais bonita do Rio de Janeiro, e nos mata de dar risada com seus olhares funestos lançados em direção a uma protagonista que nunca está no palco e sempre na plateia.
As intervenções musiciais melodiosas de Rodrigo Lima são um espetáculo à parte, que roubam aplausos a cada intervalo da peça. O ator também nos brinda com uma interpretação pra lá de engraçada do irmão bobalhão de Fadinha, a protagonista.
A iluminação do Aurélio di Simoni favorece demais as cenas, pois o palco é pequeno e a iluminação acaba sendo crucial também para a criação de ambientes.
Emtão, se você gosta de textos bem escritos como eu e tá a fim de dar umas boas risadas, corra pra Caixa Cultural e veja esse pessoal no palco!
Como eu não coloco vocês em roubada, o ingresso é baratinho! Custa R$10 e tem meia para estudantes, idosos, empregados e clientes Caixa.
Mas já adianto que o filme de hoje à noite, às 19h, é Abrazos Partidos, com a musa do diretor, a belíssima espanhola Penélope Cruz. Quem quiser ver, tem que chegar com pelo menos uma hora de antecedência, já que os ingressos estão disputadíssimos!
Andei meio sumida, né? É que eu tô de férias, aí resolvi dar um tempo por aqui e sair um pouco de casa. Sem falar que minha mãe convidou um amigo pra visitá-la e me pediu ajuda pra guiá-lo pela cidade, então, lá fui eu turistar em casa!
A boa notícia é que estamos na época do Carioquinha! Se você carioca da gema ou carioca de coração ainda não sabe, na baixa temporada turística no Rio se você apresentar sua identidade com um Rio de Janeiro bem grande no local de nascimento OU um comprovante de residência com endereço localizado no município do Rio ou Grande Rio, ganha descontos bacanudos e m vários programas, inclusive os turísticos.
Então, se você vergonhosamente ainda não visitou O Cristo Redentor e nem o Pão de Açúcar porque era muito caro (a vergonha não está em não querer pagar caro, gente, porque caro é, mas em nunca ter se reservado esse deleite que pessoas do mundo inteiro desfrutam), essa é sua chance!
Chegamos à noite e no dia do Combate ao Tabaco e as fotos ficaram bem diferentes! Uma neblina, Xuxus, que vou te contar! Frio de Janeiro!
Fui no trenzinho do Corcovado por R$ 18 e no Pão de Açúcar, além de pagar R$ 22, tive direito a mais um ingresso com desconto! Isso me faz pensar se não fui engambelada no Corcovado, mas creio que não, porque não vi nada falando de desconto para acompanhantes na programação do Carioquinha.
Enfim, se você quiser conferir toda a programação, tem lá no blog do Diário do Rio.
Aliás, esse blog é excelente pra quem busca novidades e notícias sobre nossa cidade.
1 - Existe um livro que lerias e relerias várias vezes?
Hoje acho que eu releria Mulheres que correm com Lobos, da Clarissa Pinkola Estés. Acho que é um bom livro pra se ler de tempos em tempos.
2 - Existe algum livro que começaste a ler, paraste, recomeçaste, tentaste e tentaste e nunca conseguiste ler até ao fim?
Vivo tendo esse problema porque leio muitas coisas ao mesmo tempo e acabo me perdendo nas leituras. Mas não considero nenhum de fato abandonado, só esquecido por um tempo.
3 - Se escolhesses um livro para ler para o resto da tua vida, qual seria ele?
Cem anos de solidão, do Gabriel Garcìa Marquez.
4 - Que livro gostarias de ter lido mas que, por algum motivo, nunca leste?
Inúmeros! Hahaha! O Andar do Bêbado, Memórias de minhas putas tristes e Malu de bicicleta estão entre os mais recentes que ainda não consegui ler.
5 - Que livro leste cuja ‘cena final’ jamais conseguiste esquecer?
Existem vários finais que são inesquecíveis, mas o fim do O Colecionador foi bem marcante.
6 - Tinhas o hábito de ler quando eras criança? Se lias, qual era o tipo de leitura?
Eu era fãzoca do Pedro Bandeira.
7 - Qual o livro que achaste chato e mesmo assim leste até o fim? Por quê?
Tive dificuldade em acabar de ler O Velho e o Mar, de Ernest Hemingway e em algumas partes de Lolita, do Vladmir Nabokov. Mas eu sou brasileira e não desisto nunca!
8 - Indica alguns dos teus livros preferidos.
A trilogia de O Tempo e o Vento, do Érico Veríssimo, Clarissa, do mesmo autor, Escrita Criativa - o prazer da linguagem, Renata di Nizo, Dom Casmurro, Machado de Assis. Eu sou muito seletiva com leitura, dificilmente leio algo que não gosto.
9 - Que livro estás a ler neste momento?
Paris para pão duro, do Wilson Júnior. Acho que dá pra entender porquê, né! hehehe
10 - Indica dez amigos para o Meme Literário.
Acho bobagem ficar indicando, se você estiver a fim, faça! Eu gostei de fazer!
Você gostou do Xuxudrops' Blog e quer divulgá-lo no seu blog ou site?
Salve a imagem acima e insira no seu blog, indicando o nosso link: http://xuxudrops.blogspot.com
Depois avise aqui pra que possamos colocar você como parceiro do Xuxudrops'!
Tô de férias, clap clap! E como hoje não tinha nada pra fazer além de curar uma pequena ressaca, decidi acompanhar o namorido em uma empreitada burocrática no campus da Ilha do Fundão da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Nouveau me prometeu que do oitavo andar da Reitoria eu teria um local bom pra tirar fotos, então, lá fui eu, fazer companhia pra ele, toda interesseira. Hahaha!
Na verdade, o que eu gosto é de ir a lugares que nunca fui. Como nunca pisei no campus do Fundão, pensei que era uma boa maneira de enfim entrar em uma faculdade pública. (Minha mãe chora nessa parte. De desgosto, lógico! Não de orgulho...)
Enfim, chegando lá, o visual era bonito mesmo.
Mas por incrível que pareça, as melhores fotos não foram as da paisagem.
Os reflexos de luz nos espelhos de água, as estátuas e as formas dos prédios que formam o campi da Escola de Belas Artes são muito bonitos, de uma beleza decadente até.
Decadente porque embora ainda seja bonito, está tudo abandonado. Hoje em dia a UFRJ é um retrato do descaso com a educação no Brasil, pois os prédios estão sem pintura, os jardins estão sem aparo, as cadeiras estão amontoadas nas salas, as aranhas (gigantescas) fazem teias ainda mais gigantescas nas janelas sem limpeza, os professores tem salários achatados, os alunos sofrem com salas mal-cuidadas e às vezes sem a devida climatização.
O campus está sujo e pra piorar, ainda é distante da cidade, resultado da política de afastamento dos estudantes da cidade durante a ditadura. Muitos centros universitários foram construídos visando afastar os alunos subversivos dos centros das cidades.
Não tem iluminação adequada, pra sair ali de noite deve ser tenso!
No prédio da Reitoria, o mais importante da faculdade, o projeto arquitetônico destoa das calçadas mal-cuidadas.
Ainda assim, é bonito. E vale a pena pelo menos pra fazer algo diferente. E tirar boas fotos. E fazer companhia pra alguém que se ama.
Eu sei que estou atrasada com esse post, afinal o Viradão já está acontecendo!
A verdade é que desde o ano passado eu já não me animo mais com as atrações do Viradão, pois perdeu a sua cara inicial.
Agora, somente atrações populares é que ganham visibilidade nesse evento e quando tem algo bom, fica ofuscado pelo que é modinha no momento. Comparado com a Virada Cultural de São Paulo, estamos bem longe da variedade e da qualidade das apresentações de lá, infelizmente, na minha leiga opinião.
Ainda assim, achei que eu deveria dar um pouco de atenção à programação deste ano e acabei me deparando com coisas interessantes.
Dá uma olhada na programação aí! Vou comentar nos shows que chamaram a minha atenção!
Sexta-feira Dia 20/05
PALCO QUINTA DA BOA VISTA
Apresentadora: Fernanda Souza
18h30 – Nem te conto 20h15 – Show Jorge e Matheus
22h – Bangalafumenga ( eu iria facilmente! Mas nesse horário, a saída na Quinta da Boa Vista é perigosa e escura!)
23h45 – Bom Gosto
PALCO BANGU
Apresentador: Humberto Carrão
18h – Luka ( "Tô nem aí?" Uau! Sucesso verão 2008!!! Preciso ir! NOT ¬¬)
19h30 – Pique Novo
21h45 – Paralamas do Sucesso (Bom show)
23h – Charlie Brown Jr. (Bom pra relembrar a adolescência, mas não pra curtir as músicas novas, né?) 0h45 – Show Dudu Nobre
PALCO CIRCO ARPOADOR
Apresentadores: Bruno Mazzeo, Lencinho, Chacal e Maria Juçá
14h às 16h – Oficina de circo (infanto-juvenil)
16h às 17h – Fino Coletivo
17h20 às 18h20 – Orquestra Voadora (aqui vale pros shows seguintes também: só não fui porque estava no trabalho e saí cansada, mas quem foi não deve ter se arrependido)
18h40 às 19h40 – Orquestra Imperial
20h10 às 21h10 – A Cor do Som 21h30 às 22h30 – Show Biquini Cavadão
Sábado- 21/05
PALCO QUINTA DA BOA VISTA
Hoje os shows na Quinta estão ótimos até a Fernanda Abreu. Particularmente, a godiva de Irajá já deu o que tinha que dar...
Apresentador: Eri Johnson
16h – Galo Cantô 17h – Calçadão Carioca 18h – DJ Pretinha
19h15 – Farofa Carioca
20h45 – Velha Guarda da Portela
22h45 – Fernanda Abreu 23h45 – Show Fresno
PALCO BANGU
Eu adoro o Dicró! #prontofalei Hahaha! E Afroreggae depois não é nada mal. Ficaria pra conhecer os sons seguintes. Mas por volta de 00h é hora de Xuxu dormir (mintira, mas é pra não magoar os meninos sensíveis que tocam a essa hora)
Apresentadora: Mariana Rios
17h – Dicró
18h45 – Afroreggae
20h30 – Melanina Carioca
22h15 – Scracho 00h15 – Show da banda NX Zero
PALCO CIRCO ARPOADOR
14 – Oficina de circo (infanto-juvenil)
15h – Oficina de danças populares
16h às 17h – Léo Jaime
17h20 às 18h20 – Luis Carlinhos 18h40 às 19h40 – Show Arnaldo Antunes(eu quero iiiiiir!)
20h às 21h – Céu ( eu quero iiiiiiir²²²²!)
21h20 às 22h20 – Inimigos do Rei
Domingo – 22/05
PALCO QUINTA DA BOA VISTA
Apresentador: Otaviano Costa
13h – Banda Marcial dos Fuzileiros Navais
14h – Bateria Mirim Filhos da Águia
15h30 – Simpatia É Quase Amor (deve ser bacana, mas pense no público que vai tar lá, esperando pela atração seguinte? PASSO.) 20h – Show Luan Santana
PALCO BANGU
Apresentadora: Geovanna Tominaga
17h00 – Grupo Disfarce
18h45 – Buchecha (eu gosto do Buchecha mas não o suficiente pra tipo assim, sair de casa e talz...)
20h30 – Preta Gil
22h15 – Latino 00h15 – Show do cantor Belo
PALCO CIRCO ARPOADOR
13h – Oficina de circo (infanto-juvenil)
14h – Oficina de roda de capoeira
15 às 15h40h – DJ Mam
15h40 às 16h40 – Os Outros
17h às 18h – Baia
18h20 às 19h20 – Nicolas Krassif
19h50 às 20h50 – Blitz 21h20 às 22h20 – Show Jorge Vercillo
Acho um preconceito a maneira como os shows são distribuídos nas localidades. Embora tenha show do Charlie Brown Jr. e Paralamas, a maioria dos shows de pagode são em Bangu e os de MPB na Zona Sul. Será que só quem mora na Zona Oeste curte pagode e só quem mora na Zona Sul gosta de MPB? #reflita
Sem falar das atrações e a comparação com São Paulo. Como o @icnunes me disse agora há pouco, são dois eventos com o mesmo propósito, mas tão diferentes que em SP chama "Virada Cultural" e no Rio é "Viradão Carioca". Quer dizer, cadê a cultura? Escondida entre um show popularesco e outro. E as atividades extra-shows? Achei tão pobres e escassas... Autoridades, vamos repensar o evento aqui no Rio! Não queremos pão e circo somente, queremos arte, cultura, música de qualidade! Não só identificação marketeira! #ficadica Então é isso, gente!
Se quiserem me convidar, já sabem pra onde eu iria e quando!
Fui ao MAM esses dias conferir a exposição Energia que move o mundo, disponibilizada pela Petrobras e pela Lomoghraphy e adorei!
Além de ser gratuita, a exposição conta com fotos de pessoas do mundo todo que tiveram a missão de determinar o que as movia no mundo através de fotos tiradas com Lomo, vibrantes, coloridas e espontâneas.
O resultado é sensacional e instigante!
Então, ta valendo a pena dar um pulinho no Museu de Arte Moderna, lá na Avenida Dom Infante Hen rique, finalzinho da Avenida Rio Branco, e rodar em volta dos pilotis. Delícia!
Leve sua câmera! Local bonito pra ver fotos e fazer fotos também!
Acho que o melhor dia pra ir é no sábado, pois a expô fica aberta até às 19h.
Eu já falei dessa expo em um Xuxucast, mas achei digno fazer um post pra dizer pra vocês o que eu achei da Memórias da Cidade, que tá rolando no Centro Cultural da Justiça Federal.
As fotos estão lindas e bastante inusitadas para as décadas de 1950 e 1960. Retratam um Rio de Janeiro que não existe mais, quando falamos de determinadas ruas e edifícios - o que fascinou o Nouveau - mas de um Rio de Janeiro que pulsava com alegria e ousadia, com uma vida social intensa, já que naquela época ainda era a nossa capital.
Fatos políticos importantes, celebrações e cenas do cotidiano foram muito bem selecionadas do arquivo do jornal O Globo, e acho que qualquer pessoa apaixonada pelo Rio de Janeiro, assim como eu, vai adorar esta exposição!
Não tenho nenhuma pendência, nenhum compromisso, nada pra resolver nesse minuto. Estou apenas voltando pra casa.
Aquela calma que nos acomete quando não tem nada pra fazer que me assoma...Que delícia!
Ando sem olhar pra trás, pros lados. À frente parece tão mais atraente!
Mal reparo quando chego no sinal de trânsito, no Largo do Machado, e em um gesto automático, coloco os braços pra trás e enlaço um braço no outro.
Só depois que atravessei a rua e passou a tensão dos carros acelerando na minha direção, quando ponho o primeiro pé no outro lado da rua que percebo meu braço gordinho, enlaçado na mão, que aperta pra achar os ossinhos do outro braço.
É imediata a imagem que vem na memória, de braços fininhos, estendidos atrás de um corpo magrinho e aparentemente frágil, em um vestidinho que reboleia de um modo só seu. Aquele pisar mole e gingado duro que eu conheço tão bem...
É imediato o sorriso no meu rosto, trazido pela lembrança, e a lágrima que ameaça escorrer, brotando lá do fundo da saudade!
E maior ainda foi essa saudade quando vi que esse gesto tão meu, tão nosso, se divide com outras pessoas que ao mesmo tempo sendo outras, são tão eu.
Não só pelo gesto, mas porque somos todos pequenas divisões de nós mesmos, que acabam se muliplicando e tornando-se outras pessoas, sabe?
Foi meu avô, que virou minha mãe, que virou meu irmão e eu, e todos nós quando calmos andamos de bracinhos pra trás.
E foi aí que eu percebi todo mundo em mim mesma, e que eu estava usando todo mundo pra amainar a saudade de todos eles, com um gesto só.
Mas que de todos eles, a maior era sempre dela. A maior pessoa em mim era ela. E sempre será.
Você já leu todos os livros da sua estante mais de uma vez mas tá sem grana pra gastar com novos livros? Seu sebo preferido não anda atendendo às suas expectativas? Ou você está a fim de conhecer novas livrarias?
Resolvi todos os seus problemas de uma vez só! #tabajarafeelings
Tá rolando na Cinelândia até o dia 18 de maio de 2011 a Feira do Livro, a maior e mais tradicional do Rio! (no cartaz diz "do mundo", uau!)
Inúmeros boxes, de várias livrarias, de um montão de lugares da cidade estão reunidos na Praça Floriano, em frente ao Theatro Municipal, pertinho do Amarelinho, vendendo todos os tipos de livros possíveis e imagináveis a preços super módicos!
Dá até pra você dar uma passadinha lá depois do trabalho! Até umas 19h ainda tem muita gente circulando por lá. Não é dos lugares mais seguros, a gente sabe, né. Mas vale a pena!
E hoje não tem dica, não tem ficavaiter...nada.
Hoje tem cheirinho de mãe, abraço de pai, risada com irmão, mordidas de cão e ronronar de gato. Tem afago de namorado, tem confidências amigas, fofocas trocadas e piada interna.
E embora seja tão divertido, sempre, estar aqui com vocês, brincar com vocês, tem dias, tem fim de semana, que tudo o que a gente quer é se jogar naquele sofá conhecido e ouvir aquela voz tão real e comum, que te diz que vai ficar tudo bem, mesmo que o mundo seja um redemoinho que nos engole dia a dia.
Tem dia que a gente não quer ir a rua, conhecer gente nova, ativar lado direito do cérebro.
Tem dia que a gente só quer fazer aquelas coisas automáticas que nos fazem bem, tipo sorrir o mesmo sorriso de um predecessor genético.
Tem dias que a gente precisa de uma folga do mundo virtual e dar as mãos com o mundo real e curtir aquelas pessoas que a gente simplismente ama de paixão!
E hoje a Xuxu e o Xuxudrops' estão de folga.
E o que eu sugiro e recomendo é que você tire um dia pra viver você mesmo e/ou curtir pessoas que signifiquem o mundo pra você!
Tô no ritmo de uma daquelas noites de insônia até agora, movida a várias xícaras enormes de café.
Pra desgastar a mente, resolvi postar mais um daqueles textos estilo journal que sempre acabam chamando mais atenção que as dicas culturais. =P
As pessoas curtem intimismo.
Então, nessa vibe, eu vou confessar uma coisinha: eu sou muito protetora de animais wannabe. Quem me conhece sabe que eu sou uma médica veterinária frustrada, apesar do diploma de Direito. Podia até fazer outra faculdade, mas agora acho que me atraio mais pela possibilidade de efetivamente ajudar a resgatar animais.
Se a XuxuLand não fosse tão pequena, já estaria cheia de bichinhos! E a minha vida ainda mais cheia de histórias de resgates...Só de pensar que já quase levei um frango pra casa!
A história que eu mais gosto é a do Nenezinho.
Estávamos meu namorado, uma amiga e eu voltando de um bar, bêbados, conversando e rindo alto pela rua. De repente, comecei a ouvir um miado distante, desesperado (quem sabe, sabe) e característico de gatinho novo.
- Gente, cês tão ouvindo isso? Esse gato? - perguntei.
Eles disseram que eu tava doida, ouvindo coisa. Segui meu instinto, atravessei a rua e fiquei ouvindo. Olhei embaixo de um carro, não vi nada, mas continuava ouvindo o miado. Parecia cansado, com fome e com medo o dono daquele miado.
Mesmo sem ver nada, enfiei a mão embaixo do carro e seja o que Deus quiser. Puxei um gatinho de uns três meses, vaquinha, olhos amarelos, magrinho e super piolhento! Trouxe ele pra casa, miando e andando pelos meus ombros, feito um papagaio de pirata.
Chegando em casa, meu gato achou que fosse uma fêmea e tentou sodomizá-lo! Hahaha!
Com o tempo, os gatos se habituaram a dividir território, e o meu gato mais velho virou o paizão do Nenezinho, que só se chamou assim porque o outro chama Nenê.
Pena que eu não tenho fotos dele aqui pra mostrar a vocês! Juro que procurei. Até eu lamento, porque ele virou um gatão lindo!
Não só por ele ser tão carinhoso, mas por causa de sua história é que eu amo esse gato, que nos deixou em circunstâncias muito estranhas que não cabem aqui dizer.
Mas essas histórias eram do tempo em que eu morava na casa da minha mãe, com um quintal bem grande pra abrigar todos os meus bichinhos! Agora eu moro num apê muito pequerrucho pra abrigá-los.
Mesmo assim, os latidos e miados da madrugada me deixam preocupada, procurando Nenezinhos por toda parte...
P.S.: Xuxus em busca do destino cultural de hoje, cliquem na bonequinha do gengibre no lado direito da tela e divirtam-se! A dica de hoje é no Centro Cultural da Justiça Federal.
Este é um momento de dor para todos nós brasileiros, pois todos nós ou temos filhos ou irmãos, sobrinhos e primos que estudam e estão sob proteção do Estado quando frequentam suas escolas (públicas). Nunca desconfiamos que neste ambiente nossas crianças poderão estar em perigo. Porém, não contamos também que um colega de classe tímido, introvertido e vítima de brincadeirinhas ocasionais dos outros alunos seja alguém que precisa de atenção, carinho e um ombro amigo. Não imaginamos que essa pessoa, por falta de carinho e atenção, um dia alcance um nível de stress psicológico tão grande que deixa de ser um ser humano capaz de empatia com o sofrimento de outras pessoas.
Quando uma pessoa com este perfil comete uma loucura como essa, não devemos alimentar sentimentos de ódio e vingança, apenas de piedade por este espírito perturbado, a quem provavelmente faltou a compreensão do amor e do carinho que sua família lhe deu durante sua formação.
É lamentável quando uma pessoa sem amor distribui a desgraça dentre pessoas que se amavam, como é Wellington fez com essas crianças e seus pais, vizinhos, amigos e parentes. Pior ainda e incompreensível quando é uma pessoa que teve o amor de seus familiares.
Às famílias vítimas dos ideais errôneos desse menino - menino porque quantos de nós temos filhos de 20 e poucos anos e ainda os consideramos meninos - merecem todo tipo de oração, solidadariedade, apoio e vibrações positivas pra que possam seguir suas vidas APESAR da tragédia.
Embora à custa de vidas inocentes, vejo que Wellington agora é uma espécie de anti-herói. Não por que ele é o vilão, mas porque ele é o herói ao avesso. Há quanto tempo nossas autoridades e até mesmo nós, a sociedade, não nos insurgíamos quanto à falta de segurança nas nossas escolas, contra a qualidade de ensino precário, quanto às condições terríveis de trabalho de nossos professores, quanto a atenção dada ao futuro de nosso país, as crianças?
Desde quando a sociedade discute o problema do bullying seriamente?
Esta loucura que Wellington Pereira de Menezes cometeu pode ter sido o gatilho para que venhamos a levar a questão da educação e do tratamento oferecido por nós, sociedade e iniciativa privada, e pelo Estado à questão da educação em lato sensu mais a sério, com a seriedade, responsablidade e o compromisso que merece.
Vai ver a gente precisava de um chacolhão pra entender que nossas cranças estão abandonadas à própria sorte! Será que não é esse o momento de resgatá-las?
Se pudermos repensar e debater todas essas questões, procurar soluções e cobrar atitudes de nossos governantes, estas crianças serão mártires, mas Wellington será um marco.
No final, a resposta é uma só: AMOR.
Nunca tinha ido no Oi Futuro Flamengo, mesmo morando ali tão pertinho!
Pra quebrar esse jejum, fui ver a exposição do Andy Warhol, a Warhol TV, que está lá até o dia 3 de abril.
Andy Warhol, bem...(suspiro). Vamo lá. Eu acho esse cara, apesar de importante a sua iniciativa, empreendedorismo e pioneirismo em certos movimentos culturais e artísticos, meio vazio. Desculpa aê quem curte o trabalho do cara ou mesmo a pessoa em si, mas a minha sensibilidade não alcança a visão dele. Malz.
Eu achava que essa exposição, que abranda mais o trabalho dele na TV, uma face não muito explorada, podia ganhar a minha simpatia, mas não rolou. Continuei achando o cara com ideias boas, mas ao mesmo tempo vazias. Basicamente, se Warhol é o reflexo da arte e da sua posição na sociedade no séc. XX, nós tamo fudido, cara! Hahaha! Tá bom, posso estar exagerando... Mas reconheço a ausência de apelo da arte dele em mim. Entendo a crítica e acho válida, mas não me acende, sabe?
Warhol, ainda não foi dessa vez.
Além do mais, a exposição parece meio bagunçada. O primeiro andar todo não fez sentido. Os vídeos não conversam entre si, muito pelo contrário, um atrapalha o outro. Uma sala boa é a representação de um quarto com duas TVs que mostram a aparição de Warhol na série Love Boat, e outra é que estão projetados na parede e no teto cenas do Andy Warhol's Show, da MTV, e tem vários colchonetes em formato de pessoas dormindo ou em posição fetal, sabe lá. A sala é confortável e o programa era até divertido, embora já meio outdated e ultrpassado. Pelo menos tem uma aparição do Keith Haring.
Agora, vamos falar do espaço.
O Oi Futuro tem tudo pra ser bem bacana, mas ainda parece meio entulhado, mal sinalizado e mal-aproveitado.
Fiquei tão perdida na exposição que, pra vocês terem uma noção, paguei o mico de entrar dentro de uma sala que provavelmente era da administração do prédio achando que era parte da exposição! Pois é. Que mico! Imagina a minha cara tentando explicar pra pessoa quando me perguntaram "pois não, senhora?" com aquele ar de "o que tu quer aqui dentro, mulé?". Mas acho que a vergonha deles deve ser maior, né. Sei lá.
Tem um deck lá fora que, embora pequenininho, tem um visual bacana.
Não tive oportunidade de experimentar o café nem conferir preços, mas o visu é bem bacana. Nichos coloridos, mesas bonitas e o cheirinho de cafeína que eu amo!
Café, OI Futuro Flamengo
Os fones de ouvido no primeiro andar estão TODOS quebrados, sem exceção! E as apresentações da exposição não funcionam.
Mas o wi-fi, esse sim, funciona que é uma beleza!
Bem, três xuxus pro espaço.
Um pra exposição. #fuénfuénfuén