domingo, 27 de março de 2011

Warhol TV


Nunca tinha ido no Oi Futuro Flamengo, mesmo morando ali tão pertinho!

Pra quebrar esse jejum, fui ver a exposição do Andy Warhol, a Warhol TV, que está lá até o dia 3 de abril.

Andy Warhol, bem...(suspiro). Vamo lá. Eu acho esse cara, apesar de importante a sua iniciativa, empreendedorismo e pioneirismo em certos movimentos culturais e artísticos, meio vazio. Desculpa aê quem curte o trabalho do cara ou mesmo a pessoa em si, mas a minha sensibilidade não alcança a visão dele. Malz.

Eu achava que essa exposição, que abranda mais o trabalho dele na TV, uma face não muito explorada, podia ganhar a minha simpatia, mas não rolou. Continuei achando o cara com ideias boas, mas ao mesmo tempo vazias. Basicamente, se Warhol é o reflexo da arte e da sua posição na sociedade no séc. XX, nós tamo fudido, cara! Hahaha! Tá bom, posso estar exagerando... Mas reconheço a ausência de apelo da arte dele em mim. Entendo a crítica e acho válida, mas não me acende, sabe?

Warhol, ainda não foi dessa vez.
Além do mais, a exposição parece meio bagunçada. O primeiro andar todo não fez sentido. Os vídeos não conversam entre si, muito pelo contrário, um atrapalha o outro. Uma sala boa é a representação de um quarto com duas TVs que mostram a aparição de Warhol na série Love Boat, e outra é que estão projetados na parede e no teto cenas do Andy Warhol's Show, da MTV, e tem vários colchonetes em formato de pessoas dormindo ou em posição fetal, sabe lá. A sala é confortável e o programa era até divertido, embora já meio outdated e ultrpassado. Pelo menos tem uma aparição do Keith Haring.



Agora, vamos falar do espaço.

O Oi Futuro tem tudo pra ser bem bacana, mas ainda parece meio entulhado, mal sinalizado e mal-aproveitado.

Fiquei tão perdida na exposição que, pra vocês terem uma noção, paguei o mico de entrar dentro de uma sala que provavelmente era da administração do prédio achando que era parte da exposição! Pois é. Que mico! Imagina a minha cara tentando explicar pra pessoa quando me perguntaram "pois não, senhora?" com aquele ar de "o que tu quer aqui dentro, mulé?". Mas acho que a vergonha deles deve ser maior, né. Sei lá.

Tem um deck lá fora que, embora pequenininho, tem um visual bacana.

Não tive oportunidade de experimentar o café nem conferir preços, mas o visu é bem bacana. Nichos coloridos, mesas bonitas e o cheirinho de cafeína que eu amo!

Café, OI Futuro Flamengo

Os fones de ouvido no primeiro andar estão TODOS quebrados, sem exceção! E as apresentações da exposição não funcionam.

Mas o wi-fi, esse sim, funciona que é uma beleza!

Bem, três xuxus pro espaço.
Um pra exposição. #fuénfuénfuén

As Centenárias no João Caetano

Pra não dar a noite de sexta como meio perdida depois da decepção do Escher, partimos pra uma peça que eu tava querendo ver há um tempão!

As Centenárias é dirigida por Aderbal Freire Filho, escrita maravilhosamente por Newton Moreno e protagonizada por nada mais nada menos que Marieta Severo, Andrea Beltrão e Sávio Moll.

As atuações são sensacionais. Acho incrível quando vejo no palco uma pessoa totalemente diferente do artista ou de qualquer outro personagem que eu já o tenha visto interpretar, e elas conseguem fazer isso como ninguém!



Sávio Moll é um plus! Com muita sensibilidade e versatilidade, interpreta inúmeros personagens e dá voz e movimento às bonecas que formam o cenário e encarnam personagens cruciais.

Além de atuações tão gostosas, essa comédia foi escrita de uma maneira que é impossível não se relacionar com as personagens. Pra mim, o texto é o liame que empertiga essa estória-anedota que fascina, a estória de duas carpideiras muito amigas que cruzam o sertão nordestino tentando enganar a morte.

Corra pra ver, pois as Centenárias está em temporada popular no Teatro João Caetano! ;)

cinco xuxus pra esse evento, heim!

Teatro João Caetano
Praça Tiradentes
Telefone: 2332-9257
Ingresso: R$ 40,00 (estudantes e maiores de 60 pagam meia)

Escher no CCBB RJ


Fiquei impressionada em como o povo saiu de casa apesar do sol escladante nesse fim de semana pra ver a exposição do Escher no CCBB. Na verdade, fiquei orgulhosa. Será que o brasileiro está finalmente dando a devida importância à arte e à cultura? Ou será que a exposição é tão fabulosa que o boca-a-boca levou os cariocas às filas?

Seja qual for o motivo, foi bacana saber que a exposição fez sucesso. Uma pena que fez tanto sucesso que eu desanimei de enfrentar a espera .

Eu sabia que todo dia estava enchendo e que quanto mais perto do final da temporada da exposição pior ficaria. Mesmo assim, me animei na última sexta-feira a dar um pulo lá depois do trabalho. A fila subia a escada, no saguão, mas não desanimei! Só que quando me atrevi a me juntar aos bravos guerreiros na fila, fui abruptamente abordada pela segurança - situação nada agradável, aliás. Nunca é. - que bloqueou a minha entrada silentemente.

Outro segurança que tinha língua pra falar nos avisou, Nouveau e eu, que deveríamos sair do prédio e andar sempre à esquerda. Qual não foi nossa surpresa quando chegamos à traseira do prédio e nos deparamos com isso:

A fila dava volta no prédio e terminava na porta do Centro Cultural dos Corrieos oO


Não sou nada fã de filas, então pra mim foi o balde de água fria do dia.

Já que estávamosna porta do Centro Cultural dos Correios e desanimamos, decidimos entrar ali. Nouveau tinha visto há mais ou menos uma semana uma exposição bacana sobre cidades e soluções urbanísticas. 

Entramos pra descobrir que a tal exposição tinha acabado! Mas antes que você diga que essa não era a minha noite, tava tendo uma exposição linda linda linda sobre o Fernando Pessoa! :D
Super recomendo, está muito bonita, toda interativa, com vídeos, fotos e textos do autor.  Mas acaba às 19h, então não pude ver muito. Depois quero voltar!
 
Achei que seria uma boa ideia ir no sábado, então. Falei com alguns xuxus no Twitter, e a @larrosita me garantiu que as filas nem estavam tão grandes.

Só que fiquei de bobeira em casa e quando vi as fotos da @gabrielarolim no Twitpic, desisti de vez.

CCBB no sábado, por @gabrielarolim
Hoje eu já estava resignada a não ver a exposição e quando passei por ali, corroborei a minha opinião.

O que restou é ver a temporada no CCBB de São Paulo, que inicia em 19 de abril de 2011. Pelo menos é um bom motivo pra viajar! =D

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