Tem gente que torce o nariz pra essa fase do cinema brasileiro, mas acho que a gente deve encarar a pronochanchada como uma era pela qual nosso cinema precisava passar e que foi importante pra nossa criação de identidade criativa e expressão cultural.
Quem assiste esse gênero sabe quem é Carlos Imperial, um safado, tarado, maníaco nato. Envergando os papéis que exigiam envergadura e muita sem vergonhice nesses filmes, Imperial interpretava quase que a si mesmo, no auge da sua própria safadeza.
Radialista, compositor, jornalista, polivalente da sacanagem, ele agora está sendo homageado na mostra Em memória de um cafajeste: o cinema de Carlos Imperial, no Centro de Cultura da Justiça Federal.
Mostra feitinha pra quem anda perdendo os filminhos no Canal Brasil!
[+] info: http://www.ccjf.trf2.gov.br/prog/prog.htm
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E pra quem curte cinema fantástico, já está rolando a RioFan, mostra de cinema fantástico que tem ocorrido já há alguns anos para alimentar a sede dos cariocas por um pouco de fantasia, horror e mirabolices. É na Caixa Cultural, até dia 24 de julho.
[+]info: www.riofan.com.br
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