terça-feira, 29 de abril de 2014

Lenços + Varal da Val + Feira da Lavradio

Sou uma pessoa calorenta.

Sou gaúcha.

Tudo bem que eu moro aqui há mais de quinze anos, mas gente, faz muito calor no Rio de Janeiro!!!

Eu até acho que já meio que me acostumei com o calor daqui, mas a minha cabeça não. Algumas pessoas ficam com pizza embaixo do braço no calor, ou suam na bunda. Eu suo na cabeça. Meu cabelo fica encharcadinho!

Lamentável, porque não adianta nem fazer penteados muito mirabolantes, porque se estiver calor, vai suar, vai molhar, vai murchar. :(

Pra piorar, eu sempre ameeei lenços, cachecóis e afins. Quando faz um friozinho qualquer, as cariocas sacam as botas do armário! Eu resgato os lenços.

Qual não foi minha surpresa quando estava em um evento (desse eu conto mais depois) e descobri que os lenços fazem um visual e aplacam o calor - diferente dos chapéus, que também adoro!

Já usei lenços na cabeça, mas depois desse evento, comprei mais dois - como se eu precisasse de mais, meldels - e virei a fanática dos lenços!


Instagram: @xuxudrops








Os cordões e o lenço laranja e o amarelo comprei no Varal da Val, que tem um ateliê na Rua Almirante Alexandrino, 2090, Santa Teresa. Ela ainda ensina várias amarrações!

O rosa é acervo próprio mesmo, do tempo do guaraná de rolha e um dos meus favoritos!

A Val vai estar nesse sábado na Feira da Lavradio com o varal estendido! Corre lá pra ver os lenços e conferir a Feira, que é uma das mais bonitas do Rio! 

Fica, obviamente, ao longo da Rua do Lavradio.

Val, essa simpatia toda!


Fica a dica, afinal, o que eu gosto, indico prazamiga mesmo!

sábado, 26 de abril de 2014

Mercado Mistureba + A Cadernista

Se tem um evento que eu adoro é o Mercado Mistureba!

Moda, música e gente bonita em um mesmo lugar delicioso que é a Lapa!

A próxima edição será de Dia das Mães, no dia 3 de maio, sábado. Certeza que lá você encontra roupas, bijus, acessórios e muito mais, especialmente se a sua mãe for como a minha, que adora uma coisinha diferente e é super prafrentex! (Pelas gírias, já dá pra entender quem é a velha dessa relação filial, né?)


Carinha de curiosidade pro Instagram, que fofa!



Fui lembrada do evento essa semana pela Dandara, que é a mente empreendedora e as mãozinhas habilidosas por trás do A Cadernista.

Quando vi os cadernos, completamente artesanais, encapados em tecidos fofíssimos, com fitinhas de cetim marcando páginas e elásticos prendendo folhas, meu radar de papelaria berrou!

Qual a menininha que nunca enlouqueceu numa papelaria, diante de uma coleção de canetinhas coloridas! Bem, se você não foi dessas, eu sou! 

Sempre amei escrever e qualquer coisa que envolva esse ritual me cativava e me encanta até hoje. Sempre tenho bloquinhos e cadernetas à mão, marco meus calendários com canetinhas e tenho vários post-its, é uma febre!

Sou louca por joaninhas e quando vi um com essa estampa, corri pra reservar um e chamar de meu!

Ói meu caderninho ali no cantinho, gente! Own, ti fofo!
O Mercado Mistureba vai ser o primeiro evento em que A Cadernista vai participar! Então, se você ou sua mãe são alunas aplicadas, donas de casa organizadas, profissionais aficcionadas por anotar tudo nas reuniões ou simplismente amam escrever como eu, entrou no Mistureba, faz TUM! Reto pra banquinha da Cadernista!

Serviço:

O quê: Mercado Mistureba
Onde: Rua Mem de Sá, 70 - Lapa [Chopperia Brazooka}
Quando: 3 de maio, das 11h às 18h




Lista #1

Pra organizar o pensamento, montei uma lista pra não esquecer de algumas coisas interessantes que tão rolando e que são, basicamente, im-per-dí-veis.

1) Resistir é preciso - CCBB_RJ - até 28/04


A exposição marca os 50 anos da ditadura com fotos, jornais, pinturas e outras manifestações que nos conduzem aos anos de chumbo.

2) Ron Mueck - MAM Rio - até 01/06


São estátuas realistas e gigantes, poha! Deve ser foda!

3) Assíntotas - Caixa Cultural - até 18/05


Já vi um pedacinho da instalação e fui cativada já pelas mensagens trocadas pela artista e seus companheiros sobre a montagem da obra, com elocubrações sobre a arte em si. A videoinstalação tem gente nova, talentosa atuando, e as improvisações dos atores também chamam a atenção. Vale a pena rever!

4) Deslize - MAR - até 27/04


Evolução histórica dos esportes. Muito me interessa, não só porque não conheço o MAR ainda, mas também porque venho querendo escrever sobre esporte há um tempo.

Operação #pãopracabeça [mode on].



quinta-feira, 24 de abril de 2014

nostalgia + raiva do mercado = pão caseiro

Se tinha uma coisa que eu adorava quando era criança era o cheiro que ficava pela casa quando minha mãe assava pão!

Aliás, uma das coisas que ainda quero escrever é um livro com todas as receitas de família, contando um pouco da história da minha família, mais especificamente das mulheres da minha família, que além de cozinheiras, são mães, trabalhadoras, guerreiras e as personagens mais humanas que habitam a minha imaginação.

Além da saudade do cheirinho de pão, eu não suportava mais o preço que se paga por um pão hoje em dia! E nem gostoso é! Primeiro que a gente já se obriga a comer pão integral que, convenhamos, é saudável mas não é tão gostoso! Segundo que todo pão, em comparação com o pão da minha mãe e das minhas tias parece um toco de madeira, de tão saboroso!

Eu sei que não deveria estar comendo pão! Tô a fim de emagrecer e carboidratos, esses lindos, não deveriam fazer parte das minhas receitas. Mas taí uma paixão na minha vida: PÃO!

Acontece que eu sempre achei as receitas da minha mãe e da minha madrasta muito complicadas. Então, fiz o que toda cozinheira do século XXI faz: googlei.

Achei essa receita no Tudo Gostoso. Mas achei que a massa ficou muito doce. Então, da próxima pretendo diminuir o açúcar e colocar um pouquinho a mais de sal (pra reter bastante líquido, né, Fernanda?!). Também não dividi em pãozinhos, fiz a massa inteira mesmo de uma vez só. E dizer pra vocês que não ficou ruim, não!

Tanto que só sobrou a foto pra contar a história! ;)


Mas foi curioso como, fazendo pão, me senti mais próxima da minha família.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Pixinguinha e a Travessa do Ouvidor


Gente, vocês viram o doodle de hoje?
Se você não ficou com curiosidade em saber do que se trata, perdeu a chance de saber quem era Pixinguinha, um dos maiores músicos e compositores que nosso país já teve.


 Pixinguinha nasceu em uma família de músicos e desde cedo se interessou pelos instrumentos de sopro.

Suas composições eram avant garde e cheias de estilo e personalidade, e ajudaram a definir o choro como um estilo músical absolutamente brasileiro.

Autor de clássicos como "Carinhoso" e "Lamentos", Pixinguinha era um cara autêntico, original, talentoso e marcou uma era da nossa música.




Pra mim, é impossível falar de Pixinguinha e não falar da Travessa do Ouvidor, no Centro da Cidade.

É o tipo de logradouro que chama a atenção daqueles que gostam de perambular pela cidade, pois tem história, estabelecimentos legais e tradicionais, além de banquinhos pra sentar e contemplar o vai-e-vém das pessoas depois do almoço, ao lado da estátua do Pixinguinha.

A região da Rua do Ouvidor, na época em que Pixinguinha estava no auge, era repleta de músicos, artistas, jornalistas e era o epicentro da cultura carioca. Logo, não tem um lugar mais apropriado para Pixinguinha ficar.
Uma loja que ficava por ali e capturava muito bem o clima do lugar era a Livraria da Travessa. Pena que foi pra Rua Sete de Setembro. A loja lá ficou maior, mas, na minha opinião, perdeu metade do charme.

Coincidência ou não, hoje é dia do livro!

Ainda tem algumas lojas legais ali, como a Papel Craft, que é um sonho pra quem é louco por artigos de papelaria, como eu!

 Outro lugar interessante que encontrei há pouco tempo foi o restaurante Esquimó.

Esse tradicional restaurante tem cara de pé sujo mas é basicamente frequentado pelos trabalhadores ali do Centro. Você encontra todo tipo de gente, todos com uma coisa em comum: o espírito de peão.

O Esquimó serve muita comida, com refresco à vontade e sobremesa por, nesse momento, módicos R$19. Mais barato que muito self-service da região, com certeza.

Depois é só sentar em um banquinho e ficar imaginando tempos de outrora, ou pensando no fim de semana, quando sobra um tempinho pra curtir um Samba na Ouvidor, que também é um clássico do Rio dos dias de hoje.

Rio que talvez não seria como é, não fossem gênios como Pixinguinha.

Feliz aniversário!


terça-feira, 22 de abril de 2014

Você tem fome de quê?

Ando inegavelmente mais caseira.

Nunca tive tantos rascunhos de receitas na listagem de postagem. Em compensação, os eventos culturais vem rareando cada vez mais.

Eu lamento, mas, ao mesmo tempo, me compreendo. E acima de tudo, me perdoo.

A vida corre e a gente sai atrás dela, feito o coelho branco da Alice.


Então, tudo bem que eu não esteja tendo tanto tempo quanto eu gostaria pra ir à exposições, ao cinema, pra ler, pra ouvir música? Até então, só tenho tido tempo de cozinhar, porque comer é preciso!

Mas não é só de comida que a gente tem fome.

Eu tava lendo o e-book da Juliana Garcia, chamado "21 maneiras de reinventar sua vida profissional" e me deparei com uma dica: a gente precisa estimular nossa criatividade em várias frentes e buscar beber em todo tipo de fonte pra isso. 

Pra mim, isso significa que a gente precisa alimentar a cabeça e não só o corpo! Pra inventar e reinventar qualquer coisa, a gente precisa ver, ouvir e sentir algo mobilizador, instigante! Precisamos ler livros interessantes e diferentes e não só aqueles que precisamos ler. Ouvir músicas além daquelas que a gente já conhece a letra. Precisamos ver arte, inclusive as não óbvias, pra que a gente possa entender onde ela está! Porque ela pode estar em qualquer lugar!

A arte é a criação, e depois que a gente se alimenta de todas essas coisas, nós também podemos criar e recriar.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Feliz Páscoa!

Xuxus queridos!

Espero que essa seja uma época de renovação de sentimentos, projetos, alianças de amizade e amor!

Obrigada pelo carinho e amizade de todos vocês!

Beijos mil! 💋💋💋

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