Tô de férias, clap clap! E como hoje não tinha nada pra fazer além de curar uma pequena ressaca, decidi acompanhar o namorido em uma empreitada burocrática no campus da Ilha do Fundão da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Nouveau me prometeu que do oitavo andar da Reitoria eu teria um local bom pra tirar fotos, então, lá fui eu, fazer companhia pra ele, toda interesseira. Hahaha!
Na verdade, o que eu gosto é de ir a lugares que nunca fui. Como nunca pisei no campus do Fundão, pensei que era uma boa maneira de enfim entrar em uma faculdade pública. (Minha mãe chora nessa parte. De desgosto, lógico! Não de orgulho...)
Enfim, chegando lá, o visual era bonito mesmo.
Mas por incrível que pareça, as melhores fotos não foram as da paisagem.
Os reflexos de luz nos espelhos de água, as estátuas e as formas dos prédios que formam o campi da Escola de Belas Artes são muito bonitos, de uma beleza decadente até.
Decadente porque embora ainda seja bonito, está tudo abandonado. Hoje em dia a UFRJ é um retrato do descaso com a educação no Brasil, pois os prédios estão sem pintura, os jardins estão sem aparo, as cadeiras estão amontoadas nas salas, as aranhas (gigantescas) fazem teias
O campus está sujo e pra piorar, ainda é distante da cidade, resultado da política de afastamento dos estudantes da cidade durante a ditadura. Muitos centros universitários foram construídos visando afastar os alunos
Não tem iluminação adequada, pra sair ali de noite deve ser tenso!
No prédio da Reitoria, o mais importante da faculdade, o projeto arquitetônico destoa das calçadas mal-cuidadas. |
Ainda assim, é bonito. E vale a pena pelo menos pra fazer algo diferente. E tirar boas fotos. E fazer companhia pra alguém que se ama.
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