Gente, vocês viram o doodle de hoje?
Se você não ficou com curiosidade em saber do que se trata, perdeu a chance de saber quem era Pixinguinha, um dos maiores músicos e compositores que nosso país já teve.
Pixinguinha nasceu em uma família de músicos e desde cedo se interessou pelos instrumentos de sopro.
Suas composições eram avant garde e cheias de estilo e personalidade, e ajudaram a definir o choro como um estilo músical absolutamente brasileiro.
Autor de clássicos como "Carinhoso" e "Lamentos", Pixinguinha era um cara autêntico, original, talentoso e marcou uma era da nossa música.
Pra mim, é impossível falar de Pixinguinha e não falar da Travessa do Ouvidor, no Centro da Cidade.
É o tipo de logradouro que chama a atenção daqueles que gostam de perambular pela cidade, pois tem história, estabelecimentos legais e tradicionais, além de banquinhos pra sentar e contemplar o vai-e-vém das pessoas depois do almoço, ao lado da estátua do Pixinguinha.
A região da Rua do Ouvidor, na época em que Pixinguinha estava no auge, era repleta de músicos, artistas, jornalistas e era o epicentro da cultura carioca. Logo, não tem um lugar mais apropriado para Pixinguinha ficar.
Uma loja que ficava por ali e capturava muito bem o clima do lugar era a Livraria da Travessa. Pena que foi pra Rua Sete de Setembro. A loja lá ficou maior, mas, na minha opinião, perdeu metade do charme.
Coincidência ou não, hoje é dia do livro!
Ainda tem algumas lojas legais ali, como a Papel Craft, que é um sonho pra quem é louco por artigos de papelaria, como eu!
Outro lugar interessante que encontrei há pouco tempo foi o restaurante Esquimó.
Esse tradicional restaurante tem cara de pé sujo mas é basicamente frequentado pelos trabalhadores ali do Centro. Você encontra todo tipo de gente, todos com uma coisa em comum: o espírito de peão.
O Esquimó serve muita comida, com refresco à vontade e sobremesa por, nesse momento, módicos R$19. Mais barato que muito self-service da região, com certeza.
Depois é só sentar em um banquinho e ficar imaginando tempos de outrora, ou pensando no fim de semana, quando sobra um tempinho pra curtir um Samba na Ouvidor, que também é um clássico do Rio dos dias de hoje.
Rio que talvez não seria como é, não fossem gênios como Pixinguinha.
Feliz aniversário!
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