Era um par de all star vermelho que andava só.E não é que sentisse solidão, afinal era um par.Era completo.Mas andava pelas ruas sem poder dividir o chão que pisava.
Eram estradas de paralelepípedo,de terra, ladeadas de árvores, campos ou prédios, mas andava sem ter com quem manifestar alegria ou pesar.
Era um par de all star azul.Andava por ruas e estradas cheias de história e estórias, ladeadas de prédios cheios de murmúrios.Mas por mais que fossem dois, sentia solidão de quando em quando.
Eis que cruzaram caminho os pares de all star e cadarços automaticamente se coloriram.
Era um sinal.
Os all star saíram pra tomar café.
E se alinharam.
E se chutaram.
E viram que as estradas nas quais andaram eram tão coincidentes que não fazia sentido mais andar separados.
E agora a poeira embaixo das suas solas é uma só.
Landon Pigg_Falling in love at a coffee shop
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2 comentários:
Assim como a história daquele livro "O Alquimista" de Paulo Coelho: é preciso andar muito, correr perigo, gastar sola, saliva, suor, tudo isso para no final saber que aquilo que se queria tanto encontrar estava exatamente onde nós estávamos, em nosso ponto de partida, bastava não amarrar os cadarços e tropeçar em, quem sabe, um par de all star. Lindo, lindo.
as vezess andamos tanto tanto tanto a procura de algo ou algém ... e qnd econtramos vemos q ele estava do msm modo q a gente! beijos
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