quarta-feira, 15 de julho de 2009
Bolo de Aniversário
Os festejos para a comemoração do Centenário do Theatro Municipal foram belíssimas, ontem à noite.
Abriram com balé de Ana Botafogo, seguido de homenagens á artistas e funcionários, uma peça de balé e várias outras de ópera, orquestra e coro, algumas conhecidas pelo público.
À tarde, a escola de balé também se apresentou, com pequenas meninas que mais pareciam bichinhos aprendendo a voar em suas roupas leves.
Ouvi todo tipo de comentário: alguns elogiavam e a maioria reclamava que achava um saco.
Porém, isso foi à tarde.À noite, bem dentro da noite, pois o espetáculo se estendeu até mais de 23 horas se não me engano, permaneceu no público somente quem realmente gostava.
Antes não.Antes tinha a galera do happy hour, pessoas que saíam das apresentações do AnimaMundi no Odeon e mal sabia o que acontecia.Um senhor, morador de rua, parado no meio da multidão, com um radinho de mão, escutando o jogo do Vasco e anunciando o placar.
À medida que a noite caía, permaneciam pessoas de olhar esgazeado, de pele arrepiada e palmas esfuziantes, que apreciavam poder comemorar e celebrar o que ainda nos resta pra aplacar as dificuldades do dia-a-dia:a Arte.
O Theatro Municipal ainda representa no Rio de Janeiro a profusão da Arte e agora quer se imiscuir na vida do carioca, do carioca comum,que acha que os ingressos de seus espetáculos são caros demais e que o que é representado ali é chato.
Pelas palmas, creio que o conceito de muita gente sobre esse tipo de show mudou.
Segundo informações do site g1.com.br, o Theatro volta a funcionar em novembro, quando finda sua reforma.No entanto, já está aberto à visitações guiadas, que ocorrem de quinta à domingo, das 10h ás 11h30 e das 14h ás 15h30.O ingresso custa R$ 10,00 e há ingressos com meia para estudantes e aposentados, maiores de 60 anos.
A foto mostrada aqui é do site corbis.com.
Infelizmente, a babaca aqui não conseguiu tirar fotos à noite porque não levou câmera e o celular morreu.Vai entender uma pessoa dessa...
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Entre o petisco e o banquete
Eu tenho que confessar.
Minha campanha de Dia dos Namorados foi um fracasso magnânimo e foi tudo culpa minha.Não procurei as meninas.Chovia torrencialmente e eu estava deveras confusa.
Acontece que sou muito medrosa.
Tenho um medo de me ferrar absurdo.Deve ser porque já tomei muito na cabeça...
Mas será que sou obrigada a carregar os erros do passado comigo?E não seria muito injusto se eu vinculasse tudo o que já me fizeram de ruim aos acontecimentos presentes?
Não posso viver com medo de ser infeliz. Felicidade, infelicidade, dependendo de nossas escolhas, são resultados inevitáveis e viver comporta saber lidar com esses efeitos.
E quem não arrisca, não petisca.
De repente, me vi na frente de um grande banquete, com muita fome, mas com medo de comer demais e passar mal.
Mas coração não sofre com amor em demasia.
Muito menos com amor na medida certa, de conta-gotas, na dose exata pra nos fazer feliz.
E eu não podia ignorar um sentimento tão sincero.Nem o meu,nem o dele.
Então, com a calma e a tranqüilidade que só o amor certo traz, é que admito que a campanha fracassou.
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Sorvete liberal
O texto propõe que as mulheres comam, pratiquem sexo e divirtam-se sem culpa.
Apóio a busca da felicidade e ausência de opressão feminina.Hoje as mulheres se sentem mais livres pra saírem sozinhas ou com amigas, com um casinho, ou darem pra quem quiserem,sem culpa nenhuma.
Mesmo sabendo que aquela transa não vai gerar um relacionamento amoroso, a mulher toma a iniciativa e é ela quem leva pra cama o cara mais velho, mais novo, pobre, rico, maneiro ou zé mané, de acordo com o gosto dela e não com o gosto dos pais ou da sociedade.A mulher também tem tesão e cuida disso com detreza.
O problema é quando a mulher passa a agir como o típico homem canalha.Se a mulher não gosta desse tipo de comportamento masculino, agir como eles só convalida a canalhice mútua.Dessa forma a mulher acaba se desrespeitando e se desvalorizando.Acaba banalizando o sexo em si e o sentimento que pode advir disso, como o respeito, a amizade o carinho ou qualquer outra coisa.
O texto defende um modo de vida exagerado,inconseqüente.E eu admiro quem se propõe a ser feliz a qualquer custo.Mas a incoerência dos atos e a inconseqüência das atitudes causa às vezes ainda mais confusão na cabeça da gente e nos faz perder o foco, o objetivo.Nos faz esquecer o porquê da gente querer tanta liberdade.
Mas é um modo de vida defensável, assim como todos os outros, por ser um assunto muito subjetivo e porque não existe prazer pela metade, amor ,felicidade, alegria pela metade.Se você quer comer um sorvete, não deve mesmo se contentar com uma bolinha só, mas com tudo aquilo que você deseja.
Basta você manejar numa boa os quilinhos a mais depois.
Viver tem que ser intenso, desde que você saiba manejar seu emocional sem perder sua identidade e sem machucar ninguém.
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