faltou sal...

Desde a adolescência, sofria com comentários do tipo " que menina sem sal, sem graça".
Aquilo me machucava, mas mesmo assim eu não encontrava maneiras de argumentar, de me expor, de contradizer isso. Só quem me conhecia de verdade sabia que isso era mentira.

Ainda morro de medo de expor que eu sou de verdade, de me impor, de me apresentar. Mas aos pouquinhos, eu vou me desvendando pro mundo.

Nessa semana que passou, tive a certeza disso. Participei de um feedback da empresa em que trabalho, sessão essa que eu carinhosamente chamo de fodeback, afinal, fala tudo o que deveriam falar de vc pelas costas na sua frente, sem nem pagar um drink antes ou sussurrar algo gostoso no ouvido...

Basicamente, ouvi que sou boa, mas ainda não o suficiente.

Que sempre me acharam sem sal, sem graça (de novo!!!), mas que eu estava mudando a olhos vistos e que isso era muito positivo. Que meu amadurecimento era notório, especialmente o profissional, e que estou num caminho sem volta pro sucesso.

Que agora só falta a pimenta...

Trilha: "Declare independence"_Bjork

Box pra viagem

Noto visivelmente, pelas minhas poesias, que alcancei um capitulo novo nisso que chamam de vida.
Assumi meu posto de viajante.
Coloquei o pé na estrada pra uma jornada, e não sei onde ela vai dar, mas até então, cada curva do caminho me parece maravilhosa.Cada ponto de mim mesma é uma grande surpresa.
Cada surpresa me excita, eu me animo comigo mesma.
Deixei de ser o ponto estático, uma estrela pequena, vendo as outras passarem.
Cresci e me joguei no céu, incandescente e destemida, e aonde eu cair, que estrago será!
Mas como todo grande fenômeno natural, há de causar uma revolução, uma renovação dos organismos.
É uma grande fase de transição e pela primeira vez na vida, não estou ansiosa pelos resultados.
Fico calmamente seguindo, assistindo cada célula viver, outras morrerem, outras se renovarem.
Não é palpável, não é tangível, esse novo ser que surge em mim.
Não é esperado também. É tão inusitado!Tão excitante ser e deixar de ser, concomitantemente.
É de um desapego dolorido e gostoso, como uma boa noite de sexo.
Mesmo assim, carrego tanto na bagagem!
E ainda assim, parece ser leve perto do que eu tenho arrastado comigo nessa loucura devastadora que é viver.

Sopa do rock

Show do Iron foi fodááástico!



Bruce correndo feito um louco no palco, não conseguiu encaixar a bandeira da Inglaterra no chão (hahaha), ficou pasmo com a galera mandando "ole, ole,ole, maiden,maiden!", mandaram músicas muito fodaas, e foi muito bom!

Agora vem Radiohead aí e a Dani (oi, mulé, vc de novo, porra!!!! hahaha) me passou o set list:



-->Set list Radiohead; turnê do In Rainbows

queria agora o set dos Los Hermanos...

ah, Kraftwerk também é legal!

Talharim com molho funghi e shimeji

Só pra quebrar o clima, receitinha do título que Dani e eu descobrimos como fazer no escuro e ficou bom! ^^

Ingredientes:

500 g de talharim
1 cx de molho funghi
30 g de cogumelho shimeji desidratado
1 cebola picada
2 dentes de alho amassados
salsinha picada

Colocar o macarrão pra cozinhar em 500 ml de água por 12 minutos. Quando faltarem 3 minutos, colocar junto com o macarrão o cogumelo, pra hidratá-los.
Em uma outra panela, colocar a cebola e o alho com um fiozinho de azeite de oliva pra refogar. Depois de refogado adicionar o molho com uma pitadinha de sal.
Deixar em fogo baixo até ferver.
Após o macarrão ficar pronto, escorrer a água dele em um copo.
Misturar o macarrão e o shimeji no molho. Adicionar a água aos pouquinhos no molho e misturar, até o molho ficar bem cremoso. Não precisa colocar toda água, é só pra dar um gostinho e diluir um pouco o molho.
Colocar a salsinha e misturar todo o bololô.

Fica bommmm, bem gostoso!
Tô doida pra fazer de novo! hehehe

Beijos, Dani!Da próxima vez, sabendo que dá certo, porque a gente fez isso totalmente na experimentação, faço um monte e a gente se acaba comendo, óquei?Na boa, acho que isso acaboou virando uma receita de companheirismo. Sempre que a gente pode, Dani e eu estamos juntas, de bar em bar, de mesa em mesa, enchendo a cara, tomando cerveja, vivendo á la Vinícius de Moraes e desenvolvendo teorias malucas pra todo tipo de coisa, especialmente pras nosaas vidas amorosas loucs. hahaha
Passa a semana e a gente sente falta uma da outra, nem sempre dá pra se ver todo fim de semana, mas é sempre bom tê-la por perto!

Obrigada, amiga!

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A busca pelo amor

Ah, a eterna ronda...

Já estive no todo errado.

Tá na hora de buscar a perfeição;

Eu sei que não vai dar certo, porque o amor não é o absoluto.

O amor é o relativo, o compensado, o equilíbrio.

É aquilo que a gente encontra em um momento válido.

O momento sim, acaba sendo perfeito.

Não por si só, mas por causa do encontro.

Não é a pessoa perfeita.

É o momento que você precisa.É a pessoa que você precisa naquele momento em particular.